Lembro-me de anos atrás... Eu era apenas um adolescente que ficou comovido por uma cachorrinha que não tinha onde dormir. Com muita luta (contra meus pais) consegui ficar com a "vira lata". Para não dar motivos aos meus pais manda-la embora, eu não deixava a cachorra sequer sair do cantinho dela (embaixo do tanque). Meu medo de perda-la, me fazia aprisiona-la e tirar o prazer dela caminhar e brincar.
Mas aprendi algo como lição: Eu poderia gritar, poderia até bater, mas quando me acalmava e a chamava (ou qualquer outra pessoa), ela vinha deitar no colo como se nada tivesse acontecido. Vejo isso em crianças recém nascidas, quando começam a andar... E quanto mais vão desenvolvendo o seu temperamento mais se tornam egoístas e o verdadeiro instinto de perdoar vai desaparecendo. Como pode nosso primeiro instinto ser melhor do que a experiência de vida (nesse sentido)?
Eu poderia citar 273472374987239428 versículos que falam sobre a importância do perdão, que é fruto do amor. É impossível amar sem perdoar, pois perdoar é amar... Mas, quero que você apenas pense comigo sobre nosso verdadeiro instinto, que com o tempo vai se perdendo. Talvez nosso instinto (hoje) seja guardar tudo o que não presta dentro de nós. Afinal, somos templo do Espírito Santo ou uma lixeira?
É um pensamento, uma filosofia, um poder, o primeiro passo para um grande avivamento e liberdade.
A paz,
Pr. Elton Ricardo
PS: Leia a definição em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Instinto
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